sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Goodbye, my friend...

Hoje quero falar de modo totalmente franco e pessoal! É um dia que eu gostaria que não tivesse acontecido, mas infelizmente não fui capaz de controlar... Eu sei que é bobeira, todo mundo me diz que não importa, mas eu não consigo tirar esse nó na garganta e já não consigo mais impedir que a lágrima caia. Quando perdemos um amigo, por um acidente, por uma tragédia qualquer... a dor é forte, mas nos lembramos dos bons momentos que tivemos juntos e isso, de algum modo, se torna um conforto!

Difícil mesmo é quando perdemos um amigo tão especial por uma decepção, por uma eventual briga, ou até mesmo quando já sentimos que estamos perdendo-o há longas datas mas somos incapazes de admitir o óbvio: a amizade chegou ao fim! Eu tentei com todas as minhas forças sustentar essa amizade, apesar dos murros que tomei e ainda assim a batalha resultou num nocaute! O meu nocaute! E quando a gente vai ao chão, e sente a textura fria tocar-lhe o rosto, somos invadidos por um terrível sentimento de fracasso e solidão! Já passei por isso tantas vezes e todas elas jurei não confiar mais nas pessoas... no entanto, eu confiei nele e não há nada que possa mudar isso!

Hoje sinto que um amigo meu falecera... essa amizade sempre foi tão estranha que nem eu mesmo consigo entender o que se passou até hoje. Mas o sentimento não tem controle e agora sinto um nó na garganta tremendo, pois eu sei que não vai ter volta... e o pior é saber que a razão não existe! A morte é totalmente lógica e possui uma explicação própria... mas quando excluimos alguém da nossa vida, da minha vida, é como se rejeitássemos alguém querido! Dói.. mas eu vou passar por isso, meu amigo...

Tem alguém me levantando do chão...

Goodbye
(Spice Girls)

Listen little child, there will come a day
When you will be able, able to say
Never mind the pain, or the aggravation
You know there's a better way, for you and me to be

Look for a rainbow in every storm
Fly like an angel, heaven sent to me

Goodbye my friend (I know you're gone, you said you're gone,
but I can still feel you here)
It's not the end (gotta keep it strong before the pain
turns into fear)

So glad we made it, time will never change it - no no no

No no no no

Just a little girl, big imagination
Never letting no-one take it away
Went into the world, what a revelation
She found there's a better way for you and me to be

Look for a rainbow in every storm
Find out for certain, love's gonna be there for you
You'll always be someone's baby

Goodbye my friend (I know you're gone, you said you're gone,
but I can still feel you here)
It's not the end (gotta keep it strong before the pain
turns into fear)
So glad we made it, time will never change it
No no no no
You know it's time to say goodbye
No no no no

The times when we would play about
The way we used to scream and shout
We never dreamt you'd go your own sweet way

Look for a rainbow in every storm
Find out for certain love's gonna be there for you
You'll always be someone's baby

Goodbye my friend (I know your gone, you said you're gone,
but I can still feel you here)
It's not the end (you gotta keep it strong before the
pain turns into fear)

So glad we made it time will never never ever change it

No no no no
you know it's time to say goodbye
No no no no
and don't forget you can rely

No no no no
you know it's time to say goodbye
No no no no
and don't forget on me you can rely

No no no no
I will help, help you on your way

No no no no
I will be with you every day


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Preconceito Paternalista!


É sempre importante estarmos buscando coisas novas, até mesmo para entendermos melhor nossas atitudes. Conversando com uma amiga, da graduação em Serviço Social, um assunto entrou em debate: Preconceito. A idéia de uma imagem pré-concebida, e toda aquela mesma história já se tornaram muito batida nas discussões da sociedade. É claro, não quero dizer que seja mentira, o que de fato não é, mas não se trata apenas disso. Existem variações de preconceito que estão arraigadas na sociedade.

A idéia do preconceito surge a partir de uma imagem de ideal. Ao delimitar essa imagem, tentamos enquadrar cada pessoa aos seus padrões. A partir do momento que essa distorção é muito relevante na visão subjetiva de cada um, teremos o estranhamento daquele ser. É nesse momento que o preconceito começa a aparecer. Isso vem desde criança, desde o imaginário do mundo fantasioso dos contos de fadas (com seus príncipes, princesas e glórias). Já é associado ao ser humano desde sua infância buscar um mundo ideal, que obviamente, nunca vai existir.

Em outras palavras, é a partir desse modelo que criamos nossos preconceitos e estimas. O preconceito também faz parte da própria pessoa que a sofre, pois esta também cria seu imaginário ilusório. Com isso temos a formação da baixa auto-estima, que pode acarretar em doenças como compulsão, o stress e até mesmo a depressão.

Isso são termos técnicos.

A partir de agora vamos associar a ação nossa como indivíduos de uma sociedade, e as nossas atitudes preconceituosas. Sim, carregamos um dos piores e mais cruéis preconceitos que existem. Este recebe a denominação de Preconceito Paternal. O que seria isso?! Quando incluímos um indivíduo fora dos padrões dentro do grupo, por questões de “solidariedade” ou para sermos “politicamente corretos”.

Mas, no fundo, aquela pessoa nunca estará inserida dentro daquele grupo. Nunca fará as mesmas atividades. Nunca terá a mesma rotina. Ela pertence ao grupo, e está inserida dentro do contexto, mas como se o seu papel fosse meramente ilustrativo. Nós nos colocamos numa posição superior, a fim de auxiliar estas pessoas, mas não tiramos o caráter inferior que a impusemos.

È puro assistencialismo.

Não somos bons por tentar ajudar um cego a atravessar a rua. Não somos bons ao visitarmos um hospital do câncer ou de hanseníase, apenas com os produtos que eles necessitam. Não! Estamos apenas prestando uma assistência. Mas qual de nós já lutou pelos direitos daquelas pessoas?! Qual de nós já buscou melhorias para elas?! Se o problema não for nosso, ou de alguém muito querido e próximo, não há problema algum. É muito fácil se emocionar e torcer por uma cadeirante que mora no Leblon, com todo um contexto bonito e trabalhado dentro de uma novela. Mas a realidade não é essa.

Não se enganem... somos Paternalistas. Fingimos não termos preconceitos, fingimos sermos bons, mas nós pouco fazemos pelos outros. No fim, uma pessoa portadora de necessidade especial, está sozinha na batalha.

terça-feira, 30 de março de 2010

O vício da droga...


Que tipo de droga mais te atrai? Cocaína, Crack, LSD, Maconha...? Aonde você se esconde? Sua mãe, seu pai, seus amigos, sua grande paixão...? Sua religião, sua falta de crença...? Sim, você se esconde atrás de alguma coisa ou de alguém. Ou de várias coisas e de vários alguém. Você também chama de fortaleza. Essa é a sua droga.


Eu sei viciar. Sou capaz de te alucinar. Eu posso te prender a mim como cola de sapateiro prende a sola ao sapato. Posso enlaçá-lo como um dos mais habilidosos peões de rodeio. Você vai querer estar próximo a mim, ouvir minhas histórias, meus conselhos, meus problemas e até minhas piadas. Vai querer desabafar, vai querer confiar em mim, vai me usar como parte integrante de sua fortaleza. Serei sua muleta, quando você precisar andar. Sua companhia, quando estiver sozinho. Seu cúmplice quando fizer loucuras. E serei sua droga, seu vício, e estarei contigo em todos os momentos difíceis.


Mas não sou uma droga tão poderosa. Vicio só um pouquinho, não tenho efeito duradouro. Normalmente você me procura quando precisa, suga todas as boas energias que eu possuo, algumas não tão boas assim... e quando paramos pra perceber, o vício é mútuo. Cada um precisa do outro. A droga que se viciou no viciado. De repente a situação se inverte. A fortaleza vira a parte que precisa de proteção, e o viciado vira a fortaleza. E é nesse momento que perco meu poder de viciá-lo. È próximo a isso que o efeito acaba e você me esquece. Talvez teus pais o tenham levado para uma clínica de tratamento. Mas o remédio é único e eficaz, ao contrário dos que existem para as outras drogas. Em pouquíssimo tempo não há mais nenhum vestígio de mim em teu organismo e eu só existo em alguma parte das suas lembranças. Lembranças de alguns meses. Bons tempos...


E esse é o final feliz da história de um drogado. Não há mais nada pra mudar... não falta nada, tudo está em perfeita ordem. Outros virão e se viciarão, e a história não se cansa de repetir. Mas quem cura o vício da droga? Agora que ela dependia de você, o viciado, e foi deixada de lado... quem foi capaz de curá-la? Talvez outra fortaleza, de muros mais resistentes, que não são tão frágeis quanto a mim, que finge ser forte e capaz de suportar qualquer bala de canhão. Talvez uma outra droga, quem sabe, com um super poder de vício que age em você, poder esse que eu não tenho como causar a ti... E ninguém vai curar o vício que os viciados deixaram na droga, descartando-na em alguma lata de lixo ou abandonando-na presa dentro de alguma seringa qualquer... e a história se repete.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Tamanho da Caridade


Nesses últimos dias eu venho percebendo e analisando como as pessoas julgam até mesmo quando fazem caridade. Afinal, qual o tamanho da sua caridade? Existe algum tipo de medição?

Eu creio que não.

O problema é que as pessoas têm essa péssima mania de ajudar só a quem é "muito sofredor". Alguns podem se perguntar: Como assim?! Eu explico... Sei disso por experiência, eu convivo com isso. Faço parte de alguns trabalhos de doação de alimentos, ajuda aos doentes e tudo mais.

O tipo de julgamento mais evidente é na distribuição de alimentos. As pessoas acham que aquele que é pobre deve andar sujo, desgrenhado, mal cheiroso e que deve ser raquítico ou, pelo menos, ter aquele olhar de piedade. Elas esquecem que os necessitados são tão gente como nós, e que quando os ajudamos, é só isso que representa: uma ajuda. No entanto, nos colocamos em uma posição de superioridade tão grande que chega a ser vergonhoso.

Pelo menos é isso que ocorre na cabeça da maioria das pessoas que eu já vi ensse tipo de trabalho. Uma senhora que recebia alimento vai deixar de receber por dar um pouco do mesmo ao filho que, embora não more mais com ela, também passa necessidade. Isso é um absurdo, pois a mulher está sendo prejudicada por querer ajudar um ente querido. Isso não deveria ser valorizado? Outro absurdo ocorreu quando ouvi da responsável pela distribuição dos alimentos que não doaria mais para uma das famílias da lista, porque ficou sabendo que a mulher dessa mesma família havia comprado camarão para comer, uma ÚNICA vez. "Nem eu como camarão..." Foi a desculpa dela.

Na minha opinião se trata de despeito e desrespeito com o trabalho. Quem pode garantir que a mulher não juntou dinheiro durante muito tempo para, numa data especial, comprar e preparar um mísero camarão. Só por ela receber ajuda significa que ela deve comer só o do pior. Ou quem sabe ela não comprou e ganhou de alguém?! Mas como a responsável disse que nem ela comia camarão, a outra também não poderá jamais comer. Afinal, como quem recebe ajuda pode ser "melhor" do que a pessoa que ajuda?

A solução é simples e antiga: Fazer o bem, sem olhar a quem. Não importa o que o outro faça com a sua doação, o que importa é que você doe. É tudo um grande trabalho, onde você se torna uma peça dessa engrenagem e qualquer problema que houver vai gerar um resultado não satisfatório. O responsável arcará com as consequências, inevitavelmente, até todas as questões serem solucionadas. Se eu faço a minha parte doando, eu estou no meu caminho certo. O que recebe, se estiver sendo leviano, a responsabilidade e a consciência serão dele. Um dia TODOS sentirão o peso dos próprios atos.

Não sou eu que devo julgá-lo por ser leviano, estaria brincando de Deus nesse caso. O Patrão lá de cima vê todos os seus funcionários. Eu sinto que se continuarmos usando essa "fita-métrica da caridade" nos outros, daqui a pouco estaremos formando uma fila e perguntando a cada um deles: O que você tem na sua casa? Vou olhar sua geladeira, hein! Não, você não vai receber porque você só é meio pobre... rs

Portanto minha gente, guardem as fitas métricas, o orgulho e coloquemos a mão na massa sem nos importar se o outros falham na parte que os compromete. A caridade verdadeira não é aquela para se gabar, para se mostrar superior a alguém... mas um trabalho de doação e conscientização. E, por humilde opinião, sou eu quem mais aprende nisso tudo.

E como diria madre Tereza de Calcutá: "Quando julgamos alguém, não temos tempo para amá-lo." /fikadika

terça-feira, 14 de julho de 2009

Desvio...


O que é o caminho oculto? Por que oculto, se nossos olhos estão bem abertos? O que significa, então, o fato dele nos ser ocultado?

Simples.

Nos últimos sábados eu venho me deparando com um texto chamado "O Caminho Oculto". Nome muito curioso, sujeito a diversas interpretações (assim como tudo na vida). Basicamente se trata de um texto infantil, porém revelou-me conter valores e idéias fundamentais para entender o caminho da vida.

Nos deparamos com situações que não queremos nos deparar. Fugimos de acontecimentos que não queremos vivenciar. Não enxergamos tudo aquilo que não queremos ver. Mas não podemos negar que eles existiram e sempre vão existir. Por que fugir? Qual o medo em nos depararmos em algo que não é perfeito ou é tachado pela sociedade como incorreto? Quem está errado?

Costumamos sempre culpar a sociedade. Mas quem compõe a sociedade? Nós fugimos dos problemas para não tê-los para nós. Afinal, o homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? Seremos sempre bonecos manipuláveis ou somos agentes que contribui para esse sistema que tanto repudiamos?

Mentira.

Devemos perceber que esse é o desvio. O caminho oculto é aquele que podemos ver, mas preferimos não seguir. É o caminho onde a nossa consciência nos alerta ser o certo, mas preferimos vacilar. Preferimos culpar o outro, as circunstâncias, o grupo... Somente o raciocinar permitirá que pensemos por conta própria. Entendendo minhas ações e reações, compreendendo que erro por impulso, sei que estou errando e sei que posso concertar, e mais, sei que posso começar a melhorar. Apenas dessa forma não nos desviaremos do caminho certo, entendendo que o meio influencia meus atos, mas fui eu quem decidiu cometê-los...

E como diria Divaldo Franco, em uma de suas entrevistas: "O ato do próximo é de sua inteira responsabilidade, o meu ato é exclusivamente minha responsabilidade".